H. Z. Wendell
Muito antes da humanidade aprender a falar, o mito já pulsava em nossos cérebros agitando nosso imaginário em efervescentes ebulições sinápticas. Antes de aprender a dizer alguma coisa ou de se comunicar por meio da fala, o mito já fazia parte do ser e do sentir humanos.
Quando surge a linguagem, nasce o mito em forma de fala, isto é, em palavras e ideias sequenciadas: nasce o storytelling. As culturas e as tecnologias evoluíram e novas linguagens surgiram, mas a essência é a mesma: o ser humano evoluiu para gostar de contar e de ouvir histórias.
Da fofoca ao cinema esbarrando nas lendas e fábulas, todas as narrativas possuem uma função biocultural, ou seja, ao colocar a informação para circular, o conhecimentos é distribuído e aprimorado e contribui para a sobrevivência da nossa espécie desde os primórdios. Nosso instinto diz que toda boa história possui informação relevante e nosso cérebro – seletivo pra caramba! – só entrega seu bem mais precioso [a atenção] para o que [em frações de segundos!!!] ele julga relevante para a sobrevivência do organismo. Informação é poder. Poder de sobreviver.
Para o cérebro humano tanto faz passar pessoalmente por uma situação ou entrar em contato com a mesma situação imaginada por meio de uma narrativa mítica, audiovisual ou escrita. O cérebro aprende com as narrativas. Para o cérebro, toda narrativa é percebida como real, como verdade, como memória a ser usada em alguma de sobrevivência.
Por isso, o storytelling de sua marca tem que ter algumas qualidades imprescindíveis para chamar a atenção dos consumidores. Ele tem que ser:
1º – Envolvente
2º – Criativo
3º – Claro
4º – Bem elaborado
5º – Verdadeiro